terça-feira, 29 de outubro de 2013

Para quem vive um livro após o outro

Se você está esperando que algo aconteça na sua vida, a forma mais fácil de acelerar esse processo é lendo um livro. 

É garantido que, a partir daí, coisas fantásticas irão se passar, que novos pontos de vista irão surgir, que as pessoas tornem-se mais interessadas em você e peçam "só mais uma vez" que você conte a história outra vez. 

Como eu vivo desse oxigênio do conta e re-conta segue abaixo a lista dos livros lidos, continuando a série do só pra quem gosta de ler .

1. As aventuras de Pinóquio, do autor Carlo Collodi. Resolvi ler esse clássico (sem resumo), porque observei que o conhecia porém nunca o havia lido; todo mundo sabe que o Pinóquio mente, todavia no clássico essa característica não é o que me pareceu o ponto mais em comum com o ser humano. No original, o Pinóquio é um personagem que repete erros inúmeras vezes até aprender, apesar das infinitas promessas de não cometê-los. Não é a nossa cara?

2. Sidarta, do escritor Hermann Hesse. 
Está comprovado que o caminho para evolução pode ocorrer em qualquer lugar, independente do estilo de vida (eu adorei esse livro pela linguagem simples e tocante). 

3. Madame Bovary, do escritor Gustav Flaubert.
É um daqueles clássicos que deixam claro o insaciável desejo humano pela aventura, beleza e sedução. 

4. Após o anoitecer, do escritor Hakuri Murakami.
É muito impressionante porque esse livro passa-se em 24 horas e percorre uma infinidade de sentimentos humanos.

5. Helena, do Machado de Assis.
Sem dúvida um dos melhores escritores brasileiros. Todos os livros dele são uma obra-prima. 

6. Crime e castigo, do autor russo Dostoieswisk. 
Esse foi um dos melhores livros que já li na minha vida. Ele fala de solidão, de amor, das nossas vozes, da religião, da superação, do preconceito e da renovação. 




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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bolsas de estudo Chevening 2014/2015

O periodo de inscrições para bolsas Chevening no ano 2014/15 se encerra em 15 November 2013.


Chevening é o programa global de bolsas de mestrado do Governo Britânico, custeado pelo Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido e organizações parceiras.

Para saber mais sobre como se candidatar a uma bolsa Chevening leia os manuais '
Guia para inscrições' e 'Termos e Condições para as Bolsas Chevening'.

Abaixo estão indicados três pontos chave para ter em mente quando fizer sua inscrição para a bolsa Chevening em 2014/15.
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Testes de Proficiência em Lingua Inglesa
Você deve alcançar osníveis de proficiência em inglês do programa Chevening até 23 de junho de 2014. Recomendamos que você agende seu exame de proficiência o quanto antes.
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Critérios de Seleção do Programa Chevening
Você deve ler cuidadosamente os critérios de seleção do Programa, descritos no 'Guia para inscrições', e assegurar que você demonstre calramente que você atende aos critérios na sua inscrição.
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Escolha uma Universidade e um curso no Reino Unido
Informações para escolher uma universidade e um curso estão disponíveis no site do Chevening. Você também deve procurar no site Education UK  por informações úteis sobre oportunidades de estudos no Reino Unido

terça-feira, 15 de outubro de 2013

05 exercícios de nada para aumentar a (minha) concentração

1. Nada de interromper o que você está fazendo para navegar na internet por “cinco minutinhos”; se você se lembrar de algo muito importante para pesquisar, anota ao lado e depois do trabalho prévio executado, faça o que tiver que fazer. 

2. Nada de fazer uma pesquisa rápida no google só para saber do que trata o assunto sobre o qual você ouviu falar; está ok dizer que não sabe; você não será presa (nem diminuída) se disser que não tem opinião formada sobre o assunto.

3. Nada de concentração? Agite antes de usar: movimente-se, dance. Se não puder, escreva; tome um café, leia um livro, porém nada de facebook, e-mail, twitter etc. 

4. Nada de ler e-mail pela manhã. A grande notícia que você espera, vai chegar quando ela quiser; é, a vida gosta de surpreender! 

5. Unplug por algumas horas!

domingo, 13 de outubro de 2013

Direito divino de se comunicar

"Perhaps of all the creations of man language is the most astonishing."  Giles Lytton Strachey

Os idiomas de um modo geral têm o poder de me despertar um fascínio, porque cada vez que aprendo uma palavra nova, ela reaparece como se fosse a conexão universal que faltava para que eu pudesse continuar a jornada diária; eu chego a me perguntar: como sobrevivi até aqui sem conhecê-la? 

Foi pura sorte... não trafego mais sem ela; e essa divindade silábica automaticamente puxa outra, e outra, e mais um número infinito de interconexões. 

Eu uso o termo divindade porque as sagradas escrituras registraram de modo transparente a sua importância; não se quis correr o risco de usar uma parábola e deixar à margem os que não a compreendessem.

João disse: primeiro veio o verbo. E, de fato, independentemente da classe, nacionalidade, raça ou fé, todos verbalizamos.







terça-feira, 8 de outubro de 2013

O silêncio dos blogueiros

Eu acompanho vários blogs de desconhecidos, e quando um blogueiro passa alguns meses sem escrever, eu me indago, como se ele fosse um grande amigo: o que terá acontecido?  

E se você tem uma mente falante como eu, as perguntas não cessam: será que desistiu da vida de blogueiro? Voltou a trabalhar 100% do tempo num escritório? Desistiu?

Mais tarde, você descobre que ele não escreveu nada, porque lhe sobrou paixão porém faltou disciplina; que ter um projeto em mente não garante a sua execução; que ele também fracassa nas suas resoluções, e que coisas inesperadas também lhe acontecem. 

E ele que se dizia flexível, adaptável e pronto para qualquer coisa, no fundo, como qualquer outro, foi surpreendido e intimado a experimentar uma nova espécie de fel. 

Entretanto, antes mesmo de se tornar uma vítima de si, ele se embebeda de coragem ao ler a citação do imperador romano Marcus Aurelius: "aceite o que quer que venha para você nas tramas do destino, pois o que se ajustaria mais adequadamente às suas necessidades?"

Com isso, inevitavelmente, aquela lava vital o impulsiona a rever os seus projetos, a fazer as pazes com a sua disciplina, e, a se encher de esperança, pois que outra coisa ele gostaria de estar fazendo? 





segunda-feira, 7 de outubro de 2013

06 erros comuns de se cometer quando aprendemos idiomas

1. Em português (do Brasil), numa linguagem coloquial, temos o hábito de repetir a palavra para dar mais ênfase ao que se quer dizer. Por exemplo:

“Vocês estão juntos?”

“Juntos. Juntos.”

Esse método não me parece eficaz em nenhum outro idioma que eu tenha aprendido. É melhor falar uma vez, de modo claro: "sim"; ou a versão longa: "sim, estamos juntos".

2. Outra lógica que, às vezes, usamos é a de pressupor o raciocínio por terceiro (no exemplo abaixo: a adição).

“Querem café?” O garçom pergunta.

“Eu quero um.” O primeiro comensal responde.

“Dois.” O segundo responde.

“Três." O terceiro comensal diz. 

O garcom brasileiro provavelmente vai trazer três cafés, porém é possível que os garçons de outras nacionalidades tragam 7. E depois vamos dizer: “era tão óbvio, pois somos três pessoas”.

3. Usando ainda a lógica descrita acima, às vezes, pedimos uma coisa, quando, em verdade, se quer outra:

Estavam na fila do banheiro numa estação de trem e a entrada custava 0,50 de euro. O rapaz não tinha moeda, e (usando o seu modo de pensar) perguntou à pessoa logo atrás dele, segurando a carteira aberta:

“O senhor tem dinheiro trocado?” Ele perguntou isso, imaginando que o senhor sabia que ele estava na fila para ir ao banheiro.

O senhor, por sua vez, olhava o rapaz, como que se perguntando: “será que ele quer que eu lhe pague a entrada?”

Quando o rapaz percebeu que o senhor não o entendia, mostrou a nota que queria trocar e perguntou o que realmente queria: 

“o senhor pode trocar essa nota em moedas para mim?”

“Claro.” Respondeu o senhor.

E tudo ficou entendido!

4. O calouro de idioma (envergonhado) fala baixo e/ou pra dentro. Se fosse um estrangeiro no Brasil, é possível que alguém se compadecesse a ajudar, porém nos países europeus, há milhares de turistas, portanto, se o turista falar pra dentro, ele será abandonado à própria sorte. Por isso, na dúvida, abra a boca e fale num som audível (gritar tampouco fará a pessoa compreender). 

5. De um modo geral, nós gesticulamos mais que os nativos de língua inglesa e alemã, por exemplo. E talvez, por isso, tenhamos a impressão de que os gestos aumentam a clareza da nossa fala. 
NÃO (exceto a linguagem dos mudos). Os gestos/mímica, em geral, só funcionam quando as duas partes estão muito dispostas a se entender; para aprender o idioma, é melhor exercitar a fala.

6. A crítica e o constrangimento: quem levar para o lado pessoal, vai sofrer ao invés de se divertir. 

Não há nenhuma regra que nos proíba de cometer esses e outros erros quantas vezes for necessário. Todos eles valem a pena, pois nos unem em rodas, mesas de jantar, encontros fortuitos; e no final, os erros nos presenteiam com novos óculos que permitem observar melhor o ineditismo do mundo.