quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Montanha da Rainha

Sumário
O livro retrata a história de jovens bem sucedidas, que ao chegarem do topo da carreira, não conseguem sentir a prometida satisfação profissional. Por isso, começam a questionar os respectivos valores e se dão conta de que o sucesso pode preencher a expectativa da sociedade, mas não garante uma vida plena.
A protagonista Maria Alice narra como fez a sua escolha profissional e o quanto se dedicou para alcançar os melhores cargos nas grandes corporações. Para atingir os seus objetivos, ela construiu um currículo consistente, sem dar espaço ao prazer e à vontade. Com essa abnegação, Maria Alice chegou ao topo e conseguiu tudo que queria. Era o que ela pensava.
Porém não muito depois de chegar lá, em razão a uma série de circunstâncias, Maria Alice decepciona-se com o caminho que o seu trabalho está seguindo e se vê embevecida numa crise existencial. Consequentemente, ela inicia uma busca por alternativas, que tragam de volta o seu entusiasmo. Nesse cenário, Maria Alice desconhece o que lhe dá prazer e os talentos que tem. Em meio às inúmeras conversas sobre a sua angustia, uma colega de trabalho a convence de que outras mulheres devem estar passando por situação semelhante, e, por isso, elas deveriam escrever um livro.
Durante as discussões sobre a vida profissional, Maria Alice e a sua colega de trabalho descobrem um impostor, capaz de causar desentendimentos laborais em nome do orgulho e da necessidade de ser reconhecido, e o batizam de Gregório.
Maria Alice e as demais personagens apoderam-se do contexto globalizado em que vivem e começam a elaborar um ensaio sobre a vivência no mundo corporativo e a incessante busca do sentido no trabalho. Afinal, essas jovens são superpoderosas, falam idiomas, viajaram o mundo, conseguiram um ótimo trabalho, sucesso, dinheiro e poder. Porém elas querem mais! Elas querem sentir propósito no que fazem, usar a criatividade e participar ativamente na construção de uma sociedade melhor. Piegas? Talvez tanto quanto o amor. E não vale a pena?
Sob o ponto de vista prático, o livro pode parecer uma tempestade num copo d’água. Mas se for possível ouvir os acordes tocados ao longo da jornada, ele também pode evocar um pouco de risonha reflexão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário