sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Que bofete...

Eu nunca havia pensado em dar um bofete; não que eu seja a melhor pessoa do mundo, ou que só tenha boas intenções, mas a verdade é que nunca havia sido acometida de tal impulso; talvez eu seja um pouco covarde quando se trata de desentendimentos, pois estou sempre disposta a ceder se o resultado da conversa for gerar violência, briga ou qualquer melindre; eu devo admitir que até uso uma dose de hipocrisia "você sabe que você tem razão?" digo e saio de perto. Amar o próximo quando ele está muito próximo, às vezes, tem sabor amargo; hora da retirada, porque manter a distância tem aquele poder de proteger e evitar o desgaste. 

Olhando o passado de longe, devo confessar também que eu não me lembro de ter encontrado alguém que tivesse me despertado uma vontade de abrir mão de uma das coisas que mais me fascina que é a comunicação. É através dela que eu me adapto ao mundo, ou que eu adapto o mundo, através de uma palavra, um olhar, carinho, um sorriso ou um silêncio.

Desde quando chegamos à Alemanha, encontramos pessoas educadas e confiáveis; fiquei surpresa de ter feito amigos tão rapidamente, quando na minha visão estereotipada, o representante alemão era frio e distante. Talvez, por isso, eu tenha me surpreendido tanto. Consequentemente, o novo representante do povo alemão para mim havia passado a ser alguém gentil e confiável, pelo menos até o dia de renovação do visto. 

Aqui na Alemanha a regra é clara, se você cumprir os requisitos, a renovação é concedida. No nosso caso, todos os itens foram preenchidos e conferidos minuciosamente (várias vezes), pois na primeira vez que solicitamos o visto, todos deixaram isso claro e não tivemos qualquer problema.

No dia da renovação, chegamos ao escritório de estrangeiro um pouco antes do horário e aproveitamos o tempo de espera para conferir tudo de novo. Quinze minutos depois, o número da nossa senha foi indicado para um número de mesa. Na sala a qual nos dirigimos havia quatro mesas, que teoricamente tinham seus respectivos números, e uma delas seria a nossa. Por isso, perguntamos à pessoa da primeira mesa, porém antes mesmo que terminássemos a pergunta, a servidora pública disse: weiter (siga), o que me causou um pouco de estranheza, pois eu nunca havia sido interrompida na Alemanha.

Juntamente com outros estrangeiros, seguimos até as próximas mesas, quando uma jovem nos ofereceu lugar. Para ter certeza de que era a nossa mesa, perguntamos se aquela tinha o nosso número pois não havia qualquer indicativo; e a resposta foi: "se não fosse, eu não teria oferecido lugar para sentar"

Nesse momento, eu me senti na piada do seu Lunga, aquele bruto que quando visto lavando o carro na porta de casa e perguntado se está limpando a máquina, ele retruca, dizendo "não estou sujando e começa a jogar areia".

No caso, era tudo real, e eu já estava em choque, a autoestima do meu idioma alemão havia corrido para o precipício mais próximo e ameaçava pular.

"Vem pra cá". Foi o que eu lhe falei imediatamente.

Em poucos segundos, nem sei se me ouviu, ela pulou.

Aquele silencio constrangedor de repartição pública foi interrompido pela servidora.

"Vocês não entendem nada de alemão. Vocês têm um Dollmetscher? Vocês precisam de um Dollmetscher?"

Eu, gritando, perguntei "o que é Dollmetscher" para a minha autoestima caída no precipício, pois ela havia levado parte do vocabulário, e de forma quase inaudível ela respondeu: trrraaa-duutor.

Um parênteses aqui: a palavra Dollmetscher raramente é usada; no dia a dia as pessoas usam Übesetzer, que também significa tradutor. Em suma, eu nunca havia ouvido Dollmetschter. Seria como se alguém no Brasil dissesse: "você merece um amplexo", ao invés de dizer "você merece um abraço". Quem usa no cotidiano a palavra amplexo? Talvez os ministros do supremo.

Com receio de desencadear uma guerra, eu falei "no ano passado nós fizemos tudo sem Dollmetscher e funcionou; temos todos os papéis", que até então não tinham sido nem olhado à distância. 

"Vocês trouxeram o Antrag?" 

De novo um vocabulário do supremo para dizer algo simples: formulário, que em alemão também é chamado Formular; e até quem não fala nada de alemão seria capaz de entender.

"Nós temos todos os documentos que nos pediram por carta, e lhe mostramos a carta. Onde se consegue um Formulário?" 

Ela tirou dois formulários da gaveta e nos deu. Ora, então não poderíamos ter trazido, o formulário só poderia ser conseguido ali.  

Nessa hora, eu me levantei e lhe dei um bofete, depois outro, depois outro; nos segundos subsequentes, segurei o seu rosto e olhei nos olhos dela. Lá vi refletido um sofrimento, que me fez lembrar da sensação com a qual acordei, enquanto aquele silêncio interminável pairava no ar, naquela sala que exalava tensão e choque.

"Por que não me mataste?" Eu perguntei naquele ambiente onírico onde o impossível tem uma dimensão palpável, e você não entende o porquê daquele acontecimento, todavia, nenhum outro seria mais apropriado. No entanto, ele dói e aciona o sofrimento do mundo dentro de você.

Eu lembrei, eu havia acordado me sentindo blue, e fiquei pensando se esse meu sentimento teria um vaso comunicante invisível capaz de despertar em alguém um sofrimento inexplicável que resultasse num desconforto e má vontade; e obviamente a pessoa não saberia de onde vinha aquela torrente, no entanto, gostaria de se livrar dela o mais breve possível. 

Isso tudo veio à minha mente enquanto eu buscava o significado da palavra Antrag (formulário).

Eu tenho o maior prazer em ser covarde em matéria de revidar, talvez porque eu ame gente e tenha aquela visão idílica de que o mundo é um quebra-cabeça no qual todos os seres são peças insubstituíveis; pode parecer insólito, mas eu acredito que se eu me sentasse para tomar um café com aquela criatura, ela me contaria histórias incríveis que meu fascínio não hesitaria em repetir mil vezes "histórias conectam pessoas"; é isso que ele me diz quando a gente escuta alguém. 

Diante da minha covardia, tudo que eu fiz foi calma feito um buda amarrado e sem vocabulário suficiente dizer: "nós vamos trazer um tradutor e um formulário, mas nós compreendemos o que a senhora diz." 

Um novo silêncio de repartição imperou e foi rompido mais uma vez com as seguintes palavras:

"Vou ver o que posso fazer, preencham o formulário e e voltem."

Eu acho que eu nunca havia preenchido um formulário tão lentamente.

"Vocês demoraram muito."

"A gente volta outro dia."


"Vamos ver o que podemos fazer."


Apresentamos finalmente documentação, que estava correta e nos foi pedido para voltar em duas semanas, para finalizar o processo.

Ao sair de lá, eu fiquei pensando que quando se lhe dá com estrangeiro (seja você ou o outro), esse passa a ser visto como representante daquele país, por isso, se escuta: o alemão é isso, o inglês é aquilo, o brasileiro é assim, enquanto é provável que isso não passe de uma experiência isolada.

Fiquei também matutando que minha adaptação aqui teria sido mais difícil se essa tivesse sido a nossa primeira experiência no departamento de estrangeiro, talvez tivesse sido capaz de reprimir as minhas iniciativas de conversar, e eu hoje nem tivesse amigos.

É confuso pensar que alguém teria tido o poder de mudar o curso da minha vida aqui… ou teria sido eu que lhe teria dado esse poder e passasse o resto dos meus dias reclamando das injustiças do mundo e vendo refletido nos outros o meu próprio sofrimento?

"Que bofete que nada, vem cá, vamos tomar um café que eu vou te adorar!" 







sábado, 16 de novembro de 2013

Heidelberg - Alemanha

Se você estiver pelo sudoeste da Alemanha, vale a pena conferir Heidelberg.  Além da cidade ser linda, há deliciosos cafés e restaurantes, na Hauptstrasse (rua principal) e arredores.

A cidade tem um cenário romântico, e foi feita para se andar, olhando os detalhes barrocos das construções. Não estranhe se você se perguntar: é real? 

Da principal estação de trem até os principais pontos turísticos, é possível ir caminhando e descobrindo as ruas e os lugares que a cidade oferece.

O lugares mais visitados são:

1. o castelo de Heidelberg, que não se encontra mais inteiro devido as inúmeras batalhas e guerras ocorridas no passado. Num desses eventos, a pedido da igreja católica, os seus cavaleiros invadiram o castelo e levaram os livros sobre protestantismo; esses livros hoje estão no vaticano (pasmem). O castelo já teve biblioteca, já foi ocupado pelos militares, pela realeza, e hoje é um museu. Há visitas guiadas em inglês e alemão, ao longo do dia.

2. A praça da cidade antiga (Old town square);

3. A ponte antiga;

4. A biblioteca antiga e linda;

5. Museu da cidade de Heidelberg (onde há exposições de fotos e/ou documentos de personalidades famosas da Alemanha. Até fevereiro/14, haverá uma sobre a Marlene Dietrich);

6. A universidade de Heidelberg também é famosa (porém não a visitei).

Há ainda o museu egípcio (para quem gosta da cultura egípcia, claro). Enfim, há cultura para todos.

Caminhar pela Hauptstrasse (rua principal) sem pressa, provando pães, cafés, visitando exposições, museus até chegar ao castelo é como rever um livro de história ao vivo. 

Um dia só é pouco para visitar Heidelberg!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Últimos dias de inscrição da bolsa britânica chevening

Não perca mais tempo. Inscreva-se!

As inscrições para o Chevening 2014 – 2015 estão acabando. Não perca essa grande oportunidade e inscreva-se!

Você tem até o dia 15 de novembro para preencher o formulário no site e inscrever-se para o Chevening 2014 – 2015. Os candidados selecionados farão parte de uma exclusiva elite global de profissionais que desfrutam de destaque e prestígio em diferentes áreas do conhecimento.

Lembrando que o aceite da universidade birtânica, assim como a comprovação de proeficiência em inglês não é mandatória para a inscrição, podendo ser feita até 23/06/2014. Estudantes recém-formados também podem se inscrever, desde que comprovem os dois anos de experiência requeridos com estágios e trabalho voluntário até a data de inscrição no programa Chevening..

Caso tenha dúvidas sobre o programa e/ou o processo de inscrição, o evento “Pergunte ao Chevening”  estará aberto no Facebook até o dia 15.

Chevening é o programa global de bolsas de estudo do Governo Britânico, custeado pelo Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido e organizações parceiras. As bolsas são concedidas a estudantes de destaque e com potencial de liderança para um programa de mestrado de um ano em uma das áreas prioritárias escolhidas e em qualquer uma das principais universidades do Reino Unido.

As áreas prioritárias deste ano são:
  • Administração e Negócios, Finanças, Economia e Administração Pública (incluindo Gestão de Crises e de Projetos);
  • Relações Internacionais, Direito e Ciências Sociais (incluindo Educação, Direitos Humanos, Desenvolvimento e Segurança e Conflitos);
  • Jornalismo e Comunicação;
  • Mudanças Climáticas, Sustentabilidade e Energia;
  • Administração Esportiva e Legado de Grandes Eventos Esportivos;
  • TICs e Indústrias Criativas.

Post de divulgação/e-mail encaminhado pela Embaixada Britânica 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dicas de viagem: Belgrado - Sérvia

A Sérvia não estava na minha lista de viagem dos sonhos, nem tão pouco eu havia pensado em visitar tal país em 2013. 

Em conversa com uma amiga sobre um possível encontro, ela abriu meus olhos para a Sérvia. Ela  havia trabalhado por lá e conhecia um pouco da história do país. Passear com ela é uma aula de história sobre a guerra fria, a queda do muro, a tensão existente entre os países bálticos, dentre outros.

Em razão de morarmos em países diferentes, marcamos o encontro em algum lugar acessível financeiramente para ambas.

Assim, a Sérvia entrou na minha lista de países visitados; é relativamente barato, e, desde agosto de 2013, brasileiros não precisam mais de visto.

Antes de pesquisar e organizar o que gostaria de fazer no curso da viagem, eu me perguntei o que eu sabia sobre a Sérvia.

Nada preciso. Talvez o nome da capital, mas tão pouco tinha certeza absoluta.

A capital Belgrado, apesar de ser grande, se você estiver bem localizado, no centro, é possível caminhar a vários pontos turísticos: 

1. a fortaleza Kalemegdan, 
2. a confluência dos rios Sava e Danúbio,
3. Catedral de St. Michel - Saborna crkva (para quem quiser rezar, essa é pequena e aconchegante), 
4. Skadarlija (o bairro boêmio),
5. Knez Mihailova (a rua de pedestres), 
6. Strahinjica Bana Street (rua de bares, também conhecida como silicon valley), dentre outros.
7. Templo Sava/Svetog Sava (uma construção enorme, tida como a maior igreja ortodoxa do mundo, de acordo com a wikipedia).
8. Ótimos restaurantes à margem do rio Sava. 

Fora do centro:
9. Zemun é um barrio antigo, que era uma municipalidade independente, porém hoje é parte de Belgrado; é um pouco mais distante do centro, ou seja, tem que pegar ônibus, ou taxi,
10. Ada Ciganlija é uma ilha de rio, localizada no curso do rio Sava. Lá há um lago artificial e uma "praia"; e é possível andar de bicicleta pela região (também é necessário transporte do centro à ilha).

Não bastasse ser um lugar agradável, bonito e seguro, as pessoas, que encontramos, foram extremamente amáveis, e a comunicação flui tranquilamente no idioma inglês.

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Moeda: dinar (1 euro = 114,127, em novembro 2013)
Acomodação no centro: 17 euros a diária por pessoa.
Para aqueles que estiverem pela europa, a empresa aérea wizzair.com tem bons preços de passagens. 
Em geral, os pratos típicos da Sérvia envolvem carne, porém há vários restaurantes que oferecem fusion cuisine:). A maioria dos restaurantes tem um defeito em comum: fumantes:(
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A Sérvia ainda não faz parte da União Europeia (UE), apesar de estar economicamente mais avançada que a Romênia, que faz parte da comunidade desde 2007. 

Talvez a brutal 
guerra da Bósnia (1992-95), que também envolvia a Sérvia, tenha retardado o seu respectivo ingresso na UE. 

Ao que parece, assim como a Alemanha tem o passado refletido na memória mundial, as novas gerações de sérvios também experimentam algo semelhante; as relações entre os países vizinhos é de paz, porém o tema ainda é passível de polêmica. Por isso, evite mencionar o assunto, caso não tenha certa proximidade com quem fala.


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terça-feira, 5 de novembro de 2013

A sorte de uma geração perdida (um breve esclarecimento sobre o meu estado atual II)

Nada do que programei aconteceu.

Há 04 anos aproximadamente, eu chutei o balde para experimentar algo novo que vinha adiando por medo de falhar e de não lograr êxito.

Resolvi investi nas dúvidas, nas paixões suprimidas e sonhos, esquecendo-me de que há tempos não os cultivava. 

Entretanto, eu tinha que começar de alguma maneira, porque o momento perfeito localiza-se quase sempre depois do "quando ou do se", e, nunca chega. 

No início, eu me iludi com a certeza de que saber o que se quer garante o êxito na execução, especialmente, porque a minha geração foi bem sucedida no que fazia; nós seguíamos as regras de investir no conhecimento e na busca de um trabalho e tínhamos sucesso. 

Quem não gostaria de uma solução pronta? 

Aquelas regras que estiveram em vigor para as gerações anteriores não têm mais validade: "você estudava, fazia a faculdade, conseguia um trabalho, comprava uma casa, tinha filhos e, podia ficar tranquilo, que seria feliz."
Talvez a minha geração tenha sido a última a ter tido êxito financeiro com as regras das gerações anteriores, que se pareciam e que não nasceram nesse mar de possibilidades e distrações no qual o mundo está mergulhado. 

No entanto, quando tudo soava previsível, uma revolução tecnológica ocorreu e infinitas janelas se abriram para uma geração que tinha quase tudo aparentemente resolvido. 

"Agora temos a possibilidade de fazer isso?"

"Tens coragem?" 

"Será que é realmente possível?"

"Será que a gente consegue se dar bem nisso?"

Por consequência uma enxurrada de dúvidas emergem; talvez por isso seja  comum encontrar um número razoável de pessoas, fazendo análise, misticismo, lendo livros de autoajuda, confissões, blogs, biografias, com o secreto objetivo de buscar uma nova solução. 

Todos queremos achar a saída do labirinto sem ter que passar a vida ausente(*). 

No caso de nós mulheres, a nossa pressão é ainda maior, pois fomos a primeira geração a ter tido liberdade "no último", acesso à educação, a ter o próprio dinheiro, e, óbvio, sucesso. 

Enquanto nas gerações passadas a vida das mulheres eram semelhantes, na nossa geração, cada uma teve a oportunidade de escolher o seu caminho. 

Todavia, as novas possibilidades nos balançam constantemente; e parece verdade que não estamos satisfeitas em simplesmente adquirir aquele sucesso de antigamente; há um componente novo e indescritível que o dinheiro não é suficiente para remunerar.

"E como você está fazendo agora com essas novas distrações? Vai sair de onde está? Vale a pena?"

"E se eu fizer igual, dá certo?"

"Só se sabe arriscando. Não há mais modelos"

"Dá para voltar atrás? Alguém pode ir no meu lugar?"

"Não dá não. O seu lugar é aqui e agora."

Apesar de lermos frases que dignificam a jornada, e, ouvirmos falar que no final tudo dá certo, a experiência tem demonstrado que os erros, as falhas e decepções são constantes inevitáveis e têm um sabor amargo, que só muda quando a cada ato de persistência tal sabor torna-se tão familiar que passa a ser um estímulo diante das novas possibilidades de continuar nesse barco no qual viver não é preciso. 





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(*) na primeira versão do texto, eu havia escrito a palavra "perdido", porém depois do comentário do Ronald Correa, observei que a palavra mais apropriada seria "ausente". Obrigada Ronald!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Coisas que deveria saber aos 20 anos

1. A mente mente para o corpo e ele acredita (e nós também);

2. Toda vez que você se apaixonar você vai jurar que ele é o homem da sua vida. Esse cara pode até ser uma joia rara, porém você vai descobrir mais tarde que o homem da sua vida é a auto-conhecimento;

3. Aprender a dançar é uma das melhores formas de conhecer o corpo;

4. Você é linda, apesar de a sua mente, inúmeras vezes, dizer o contrário;

5. Ouvir o que o outro diz (seja crítica ou elogio) não muda o que você é;

6. Escrever o que sente ajuda-nos a ser brutalmente honesta com nós mesmas;

7. Errar não é o fim do mundo; 

8. Alcool é uma m. (jamais beba para agradar os outros);

9. Masturbação é o meio mais natural para conhecer o prazer;

10. Desenhar comprova que o mundo não é como vemos;

11. Viajar é o meio mais rápido de aprender o quanto somos diferentes e ainda assim podemos coexistir; 

12. Você tem inúmeros talentos escondidos, escave e descubra;

13. Codificar computador (programação) é útil em qualquer profissão; 

14. A natureza é implacável: a gente colhe o que a gente planta.