segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Melbourne/Austrália - a primeira impressão

Três dias separam os nossos continentes... Saimos do Rio domingo por volta de 14:00, passando por São Paulo até chegarmos ao Chile à noite; deixamos o Chile por voltade 23:00 do domingo; chegamos à Nova Zelândia terça-feira. Eu disse terça! A segunda-feira nos foi perdida entre os oceanos Índico e Pacífico; ou nós sumimos do mundo por 24 horas com o tempo oscilando entre uma invenção e uma ilusão, acho. Que viagem! Vamos ao que interessa. Afinal você quer mesmo saber as nossas impressões sobre a nossa cidade-destino. Nossos óculos ainda estão novos. Talvez, por isso, a visão abaixo possa parecer onírica.

Depois de dois dias vividos e um clandestino, finalmente pousamos em Melbourne. A cidade é completamente inclusiva; as calçadas são projetadas para que qualquer pessoa possa caminhar e atravessar, sem qualquer preocupação; tem gente e restaurantes de todos os mundos (mas devemos ressaltar que os asiáticos estão se esforçando para dominar universalmente).

O sistema de transporte é composto de bicicletas, tram (bondinho), ônibus e trem. A biblioteca pública fica aberta de segunda à segunda e tem internet grátis (basta trazer o computador de casa; ou pra quem nao traz o computador usa o computador da biblioteca); nem precisa dizer que passo o dia na State Library of Victoria. A cidade borbulha cultura e arte. A preocupaçao aqui é proporcionar visões culturais para todos os gostos. Melbourne tem uma arquitetura bem moderna (a especulação imobiliária já chegou aqui), com alguns prédios antigos bem conservados.

Os australianos são feitos de massa italiana, fostato inglês e uma simpatia que eu só tinha visto no Brasil. Pela primeira vez observei que a nossa alegria também existe em outro lugar; para quem pensou que éramos os únicos: ledo engano. As pessoas estão disponíveis, conversam, querem saber como estamos, interagem (mas como os cariocas também não dão o telefone nem o endereço, ou seja, fazer contato é fácil, mantê-lo é uma outra história que ainda não descobrimos, mas vamos pagar pra vê-la). Pelos livros e jornais, é possível perceber que há uma parcela das mulheres que aposta na autonomia feminina (objetivando convocar uma cultura de respeito à mulher como ser humano, independentemente se ela corresponde com as expectativas da sociedade: roupas, formas de comportamentos, linguagem etc).

Em suma, no stereotype down under.

That´s all folks!

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