Isso é que é; melhora a aparência daqui e ajeita dali; assim não tem balanço; se você disser isso, não vai fazer o menor sentido; ele não vai entender. Ainda não está bom; falta alguma coisinha. Está quase. Pode ter altos e baixos, ou ser tórrido, mas o cuidado é fundamental; você nunca sabe o que o outro está pensando.
Qualquer enguiço, recomeça tudo de novo; e de novo; e de novo. Às vezes, parece que vamos chegar ao infinito antes que tudo fique prontinho para o momento que se diz ideal. Achar a medida certa de primeira é impossível; nem os mais experientes conseguem.
Tudo isso pelo clímax que dura alguns segundos. No fim, ele só é bom, porque temos a ilusão de que somos aprazíveis!
Não sei o que você está pensando, mas estou falando da publicação de um texto que escrevi. O artigo 7 good reasons to dance tango foi publicado na edição de abril/11 do Tango Australis. Estou com aquela sensação do pós clímax; percebo aquele olhar lânguido, porém consciente de que o barato mesmo é o ato que o precede. Escrever.
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