É realmente curioso sentir uma ponta de insegurança e receio de prováveis ridicularizações quando tenho vontade de postar algo mais ligado ao espírito. É como se isso me associasse de imediato a padrões de conhecimento inferiores.
Há quem suspeite de autoajuda, quem a menospreze e a julgue inferior. Já fui um desses suspeitos. Como se a distância desse gênero tivesse o condão de me transformar numa espectadora mais instruída e me dissociasse do depreciativo senso comum.
De uns tempos para cá, entretanto, acredito ter ultrapassado essa barreira. Em outras palavras e em termos práticos, quero que todas as técnicas e todos os tipos de fé funcionem a todo vapor.
Foi acreditando nisso que decidi transcrever, da página da escritora Elizabeth Gilbert, as frases (a serem completadas), da Sarah Trimmer, uma mulher que teve um câncer severo e conseguiu, de uma forma simples, trazer para o seu cotidiano mais positividade, que coincidência ou não, trouxe mais qualidade de vida.
Hoje sou grata por/pela… minha vizinha, que ficou com a minha filha por uma hora, para que eu pudesse tomar um café e ler tranquilamente.
Hoje ajudei a… uma amiga, que não tinha tempo nem cabeça para desmarcar um compromisso pré-agendado, desmarcando pessoalmente o compromisso dela.
Hoje aprendi que… só devo pronunciar o que quero que aconteça, pois todos os seres têm ouvidos e eles agem, em geral, rapidamente.
Amanhã vou... fazer outra coisa que me tire da zona de conforto, como esse post.
E você, como completará essas frases?
Ah, não vai me dizer que você também teme ser ridícula?
Hoje também aprendi que quem não puder ser ridícula, não pode ser livre!
Nenhum comentário:
Postar um comentário