sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Para os leitores diletantes

Depois de um livro após o outro e só para quem gosta de ler, fecho a lista de livros de 2013 com os assuntos bem variados (e também adoráveis).

1. You grow girl, da autora Gayla Trail, é um livro para quem quer aprender jardinagem; é um b - a - bá do plantio em pequeno espaço. Além disso, o livro é lindo, cheio de desenhos e dados cativantes: "em geral, uma planta que desabrocha rápido, na realidade, está prestes a partir e usa toda a sua força gerando uma flor, com o objetivo de assegurar a perpetuação", "ao olhar uma planta, o batimento cardíaco desacelera", e isso me faz lembrar que o homem pertence à Terra (e não o contrário).

2. Freud e o Estranho. Ed. Casa da Palavra. Trata-se de uma coletânia de contos fantásticos, pode-se ler fora da ordem, e cada um é melhor que o outro. 

3. Cather in the rye, do autor J.D. Salinger (li em inglês porque na minha atual situação é melhor ler em inglês do que em alemão:/). Esse é um livro que eu gostaria de ter lido na adolescência, pois teria aliviado a preocupação de ter que ser bem sucedida, e talvez eu tivesse agido de modo mais leve com relação a mim mesma. 

4. The year of no mistakes, da jovem poeta Cristin O'Keef Aptowicz. As poesias dela são perspectivas da vida e da cidade onde ela vive, parecem conversas, num estilo semelhante ao da Sarah Kay, que eu adoro.

5. O Poder do Mito, do mitologista Joseph Campbell. Para aqueles que apreciam histórias mitológicas e suas comparações; o texto é uma conversa entre Campbell e Moyers (jornalista), e a linguagem é simples. 

***
obs.: levanta a mão quem quer ler mais livros em português! o/  . 

Um comentário:

  1. Sugiro fortemente. E aproveito para indicar dois livros que li este ano e adorei.

    1. Barba ensopada de sangue do Daniel Galera. Eu li todos os livros dele e esse é sem dúvida o melhor de todos. É o tipo de livro que a gente fica carregando para continuar lendo, mesmo que sejam 5 minutos dentro do trem.

    2. Rilke Shake da poetisa Angélica Freitas. O livro tem edição bilíngue (alemão e português) pelas Luxbooks. Os poemas são cheios de interligações e o mais interessante é ter os textos nas duas línguas. Traduzir poemas já é complicado e como o texto dela é repleto de expressões pouco usuais, torna-se bem interessante analisar as sacadas do tradutor.

    Temos que marcar um café... talvez ainda em 2013?
    Sandra

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