É natural para o viajante entregar-se à cada situação como ela se apresenta.
Ele se adapta ao mundo, e ele também adapta o mundo; é destemido; ele observa, e ele vibra.
Ele é a própria vida.
Por mais emaranhado que seja o caminho, por mais que haja filas, burocracias, esperas, desencontros, desacertos, ele segue a passos tranquilos. Porém se for preciso, ele acelera, ele dança, e ele alcança, mesmo sem saber os riscos que corre, se é que eles ocorrem.
O viajante é o herói das suas histórias, sempre disposto e atencioso aos sinais dos tempos.
No entanto, o sonho do viajante é manter esse vigor no seu retorno à casa.
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