domingo, 15 de janeiro de 2012

Back to blank

Depois de 30 dias vivendo cada dia como se fosse o único, me pego de volta ao cotidiano, que nem sequer me lembro direito como funciona. 

Achei a casa tão diferente, pensei em reclamar e resolvi rir de mim, mas pontuei que preferia os acampamentos por onde andei. 

Quando se viaja, tudo é tão efêmero que não dá tempo desgostar de nada. 

Tudo é do jeito que tem que ser, como se houvesse uma convergência planetária. Óculos novos a cada momento.

A minha rotina tem que ser desse jeito aí, conforme dito acima.

Eu vinha à biblioteca e escrevia todos os dias. Disso me recordo e sinto uma recompensa intransigente, que me relembra que talvez isso não dê em nada.

O medo de fracassar parece que ronda toda a órbita da terra.

Porém isso eu já não temo.

O meu pavor seria não tentar.

E para evitar qualquer espécie disfarçada de síndrome do pânico, informo que sigo escrevendo.





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