domingo, 17 de julho de 2011

Out of coffice

Estava tudo certo, rotina estruturada e escrevendo com disciplina. Mas a vida tem as suas nuances, impropérios e caprichos. Olha para um lado, olha para o outro e cochicha:

“Sai da zona de conforto.”

A música está alta e ninguém escuta nada. Ela não desiste e, feito uma traficante a mando dos Deuses, disfarça-se de taxista e conduz o ouvinte àquela rua de sonhos; passa devagar, e tudo brilha. A partir daí, ou melhor, a todo instante, não se tem o controle de mais nada. Ninguém sabe explicar exatamente como tudo aconteceu, mas está tudo programado para realizar aquele sonho antigo. Pra facilitar, ela põe no caminho uma amiga que organiza os detalhes.

Sem dizer nada, a pessoa que escreve com freqüência naquele coffice (café-office) não compareceu mais; aquela cena rotineira deu uma pausa. E há alguns dias ela faz parte do cenário chinês e já se sente bem entre os locais, apesar de não falar mandarim, além de umas poucas palavras.

A propósito, ela pediu pra avisar que volta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário